Greenpeace publica estudo sobre os impactos e benefícios da microgeração fotovoltaica distribuída no Brasil

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De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), se todo o potencial de geração de energia fotovoltaica (FV) fosse aproveitado o Brasil teria um acréscimo de volume de energia gerado capaz de abastecer mais duas vezes e meia o consumo atual doméstico. Mesmo assim, a energia solar corresponde hoje ainda a 0,02% da matriz energética nacional.

Neste contexto, o Greenpeace avaliou algumas medidas de incentivo à microgeração distribuída e os impactos que cada uma delas teria na realidade brasileira. Dentre as medidas estão a possibilidade de uso do FGTS para a compra de sistemas FV, a isenção do ICMS incidente sobre a eletricidade gerada, valores de IPTU menores para residências com sistemas FV e isenção de impostos de importação, PIS/COFINS e do IPI incidente sobre os componentes do sistema, dentre outros.

As análises foram então consolidadas em seis diferentes cenários, no período 2015-2030, e realizadas pela Mitsidi a pedido do Greenpeace Brasil. O consultor técnico responsável pelos estudos é Arthur Cursino, Doutor em Energia e Diretor Técnico da Mitsidi, com apoio do Msc. Rafael Konzen e Msc. Edgar Perlotti.

No melhor dos cenários estimados, chamado de Melhor Brasil, a adoção de algumas medidas mais práticas pode impulsionar o mercado para quase 9 milhões de unidades solarizadas em 2030, o que representa 41,4 GWp de potência instalada e 122,2 milhões de toneladas de CO2eq evitadas.

O estudo está disponível na íntegra no site do Greenpeace.

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